Gosto mesmo de mim numa mesa de bar, onde abstrações do pensamento viram palavras no ar, molhadas entre um sorriso e um gole. Gosto de mim sem o ar de mistério que dizem ser típico de escorpião. Adoro idéias escancaradas, banais ou fantásticas, defendidas com paixão. Amo a imperfeição! A perfeição me soa estática, apática, doente. Gosto de realidades, por mais subjetivas que sejam. Mas a ilusão me atrai, com o brilho do impossível, do improvável, do intocável, do proibido. Denise Barra