(foto que fiz na Av. Paulista) Às vezes, não sei de onde sou. Sei que sou dos meu pais, mas quando os vejo, eles falam de um cotidiano no qual não vivo. Sei que sou de Minas, mas quando lá chego, não faço diferença na paisagem. Sei que sou dos meus amigos, mas onde estão meus amigos? No site, e-mail, celular, na agenda, ao telefone, no bar... Sei que sou dos meus irmãos, mas eles também têm seus mundos. Não sei mais a qual cidade pertenço, em qual tribo eu vivo, que língua falo, em que casa habito. Meu mundo muda. A cabeça, muito. E, entre idas e vindas, sou de algum lugar que anda. Que corre, às vezes pára para abastecer. Venho de um lugar que falta, que chora, que nasce, me mata... E traz de volta ao meu mundo. Pertenço a mil mundos, os que crio, e os que se apresentam pra mim a cada novo sentimento, trabalho, presente, desencontro, telefonema, sorriso, partida, mensagem, chegada, encontro... com esse mundo louco. E só para não perder o costume de citar meus mestres, deixo hj u...