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Showing posts from February 16, 2006
(mais um da série "poemas empoeirados") Os sapos, os ratos, os gatos são todos mas onde encontro o meu todo-todo o meu meio-tudo meu macho surdo-mudo cego de amores por mim? E eu pelo X. Denise Barra
O CARA São vocês, mais de três que andam tirando meu sono dão sede de algo quente calmo, como colo de mãe faro, algo doce e raro sintomas de amor Tô querendo nenhum dos seis, vocês chegam, derrubam, atraem e saem com a mesma rapidez que entraram em mim e gozaram, foi sim sem mágoa, sem trégua sem amarra, sem nada de novo no dia seguinte Perdi para sempre a sensação diferente ardente, febre, dor envolvente de corações batendo calados orgamos múltiplos, colados como só poucos sabem dividir Dividir a vida, a cama, a comida advinhar que quero carinho à noite e chocolate de manhã e manha, de filha caçula menina, doçura, me pega, me eleva prum lugar que só você, que nem me conhece me tece, me bebe, me mete que quero alcançar um cúmplice, um príncipe um cara que eu possa chamar de o cara (poucos meses depois desse texto, conheci O CARA, meu namorado)
ET Olhos pisca-pisca nariz estragado cabelo arrepiado Ai, me belisca! Meu príncipe encantado não é muito safado Não dança, não versa Mas me pegou como isca de moço bem comportado Muito bem educado tímido, pragmático dono da razão inconteste charmoso, simpático Malumorado, bem humorado ácido, extremista ateísta, otimista pelo mundo admirado Dono de valorosos valores não se deixa abater por amores intocável, impenetrável fortaleza de pudores Disciplina a vida brinca com formas e cores mas sozinho no quarto vê sua TV em cores Denise Barra (esse não é meu namorado, esse poema é velhinho!)
Saudade mesmo do seu olho sorrindo bem grudado ao lado da porta e o outro, escondido com aquela vontade de ser descoberto Queria mesmo vê-los de perto abrir a porta, te tirar do esconderijo e voltar sorrindo de olhos bem abertos Denise Barra
Por favor, por amor põe de lado esse seu lado, seu medo Tira logo esse punhal da gaveta e de uma vez, certeira põe fim a meu coração Melhor do que, como tem feito deixá-lo na gaveta e, em várias vezes, reticente machucá-lo com alfinete. Denise Barra
Já vivi paixões, amizades com benefícios, semi-amores, carências e todo tipo de relacionamento que a gente mistura, confunde por aí. Agora, o amor com A tomou conta de mim... até por que o amor tem seu tempo de ser, a espera inconsciente de nascer, amadurecimento e abertura pra acontecer. Como amo, não mais escrevo. Escrever tem sua inspiração desesperada pra crescer. Me bate quando meu cérebro não pára enquanto não tiro um pedaço dele e ponho no papel, em pedacinhos. A palavra vem pra calar, abrandar a dor, acalmar pensamentos, verbalizar conflitos. Como tenho mais vivido do que falado sobre esse amor doce, de agora e sempre, deixo aqui alguns escritos que encontrei no fundo da gaveta, em rabiscos. Falam de vários tempos, de quando eu achava que amava. De repente amava, mas de forma diferente. bjs D SONO Você acordou meu sono mais cedo do que meu plano de adormecer sentimentos e viver de um modo insano E tão cedo não me render ao engano de ser, ceder aos carinhos, suspeitas futuras d