O CARA São vocês, mais de três que andam tirando meu sono dão sede de algo quente calmo, como colo de mãe faro, algo doce e raro sintomas de amor Tô querendo nenhum dos seis, vocês chegam, derrubam, atraem e saem com a mesma rapidez que entraram em mim e gozaram, foi sim sem mágoa, sem trégua sem amarra, sem nada de novo no dia seguinte Perdi para sempre a sensação diferente ardente, febre, dor envolvente de corações batendo calados orgamos múltiplos, colados como só poucos sabem dividir Dividir a vida, a cama, a comida advinhar que quero carinho à noite e chocolate de manhã e manha, de filha caçula menina, doçura, me pega, me eleva prum lugar que só você, que nem me conhece me tece, me bebe, me mete que quero alcançar um cúmplice, um príncipe um cara que eu possa chamar de o cara (poucos meses depois desse texto, conheci O CARA, meu namorado)