As relações amorosas cumprem ciclos parecidos com o dos seres humanos. Quando o amor nasce, assim como o bebê, ele mal vê. Com a visão desfocada, esse amor ingênuo não enxerga defeitos no outro, só sente cheiros que se tornam quase necessários `a sobrevivência. Um amor que se apaixona por vozes e se encanta com tanta novidade sobre o mundo que ele começa a descobrir. Tudo parece mágico como canções de ninar, a presença do outro parece deixar o mundo melhor e a vontade é que a gente não se separe nem na hora de dormir. O amor vai crescendo em carinho, engatinha, vai se desenvolvendo se fortalece, aprende a andar sozinho, descobre as primeiras palavras, as juras de amor. O amor fica divertido. Mais seguro, a necessidade de presença constante daquele início vai dando lugar `a independência. Criança, o amor já não precisa ficar colado, sente que é bom também encontrar os amigos e até sentir a falta do outro. Com novas possibilidades, o amor entra numa espécie de adolescência. Começam as cr...