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Amor... Um tema que me persegue, por toda a vida.


As relações amorosas cumprem ciclos parecidos com o dos seres humanos.
Quando o amor nasce, assim como o bebê, ele mal vê.
Com a visão desfocada, esse amor ingênuo não enxerga defeitos no outro,
só sente cheiros que se tornam quase necessários `a sobrevivência. Um amor que se apaixona por vozes
e se encanta com tanta novidade sobre o mundo que ele começa a descobrir.
Tudo parece mágico como canções de ninar, a presença do outro parece deixar o mundo melhor
e a vontade é que a gente não se separe nem na hora de dormir.

O amor vai crescendo em carinho, engatinha, vai se desenvolvendo
se fortalece, aprende a andar sozinho, descobre as primeiras palavras, as juras de amor.
O amor fica divertido. Mais seguro, a necessidade de presença constante daquele início vai dando lugar `a independência.
Criança, o amor já não precisa ficar colado, sente que é bom também encontrar os amigos e até sentir a falta do outro.

Com novas possibilidades, o amor entra numa espécie de adolescência. Começam as crises, a contestação de tudo. Desencontros, palavras duras, brigas, inseguranças, indefinições.
Será que vale a pena? Será que existem amores melhores do que o meu amor?

Pode ser que o amor acabe por aqui... Mas se for de verdade, ele fica adulto, amadurece.
Sereno, o amor já vê defeitos no outro e em si próprio, mas sabe como administrá-los.
Um amor que enxerga as limitações desse amor, mas se sustenta bem por já ser consolidado.
Um amor que tem histórias inesquecíveis e algumas que até seria melhor esquecê-las.
Um amor com cúmplices por perto para sustentar essa história de amor que, claro, não se parece muito com as estórias dos contos de fada da infância.

Depois da fase adulta, o amor começa a envelhecer. Fica chato, reclamão. Já sem sexo, esse amor se irrita por pouco, maltrata o outro, fica doente. Talvez tentem recuperá-lo, mas dependendo da gravidade da doença é provável que o amor não resista... E venha a morrer.

Todo este desenvolvimento do amor depende somente dos amantes. Pode ser que esse ciclo todo se cumpra em 1 mês, 1 ano ou por 1 vida ou ainda, por obra do destino, nem chegue a passar da primeira fase. E pode até ser que o amor já maduro volte a ser adolescente ou mesmo retorne `as emoções da fase do bebê. Um amor que pode tornar a ser paixão ou até mesmo envelhecer precocemente.

As fases do amor vão e vêm sem uma cronologia certa. Se fossem tão lineares quanto a própria maturidade dos seres humanos (que, aliás, nem sempre é tão linear assim) talvez fosse mais fácil entender a complexidade do amor.

E como desvendar ou explicar essa palavrinha tão pequena e tão profunda? Nem Freud, nem os poetas, nem os músicos ou os próprios amantes conseguiram descrever em palavras. Quem sou eu para tentar?

O melhor de tudo isso é amar e se sentir amado. Ou tentar, pelo menos. Sentir o amor, banhar-se de amor hoje, amanhã e depois, independente da fase da vida, da idade, da cegueira ou de qualquer ilusão. Ou desilusão.

D/ (tentando descobrir cada segredo do amor)

Comments

Anonymous said…
Denise, você é perfeita!!! Casa comigo?
G.
Anonymous said…
Dê,

Então...que dizeres perfeitos e realistas sobre o amor, retrata exatamente uma relação.....coisa difícil é esse tal de amor!!!!

Ainda trabalho na Rede Minas sim, já vai para quase 8 anos você acredita.....muita coisa já rolou por aqui, mas pra ser sincera tudo continua a mesma coisa......O Evandro e o Papagaio, já não trabalham mais aqui, mas o Nico, claro que, continua firme e forte....

Me manda seu e-mail depois pra gente trocar mensagens. Os meus e-mails são: simonegrr@hotmail.com ou simone@redeminas.mg.gov.br.

Imensa saudades de você.

Bjão

Simone Gazolla
Lindo texto D. Vc vai entender esse amor tão intenso e as vezes confuso q sente aí dentro, tenha calma e clareza nas suas idéias e até nas dicas alheias...como essa aqui mesmo por exemplo...rs.
As vezes não pensando em amor e em pessoas a gente consegue desvendar coisas que não se enxergava antes.
SE ESCUTE, fique com vc por um tempo...vai ser bom! Eu acho.
Estou aqui pra te ouvir e te ler acho é isso que os VERDADEIROS amigos fazem.

bjs com amor,
Fer
Gabi Mancini said…
Dêzinha,
"Quem já passou por essa vida e não viveu, pode ser mais mas sabe menos do que eu, porque a vida só se dá pra quem se deu, pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu... Quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não!" Carpe Diem, como defende o poetinha. Beijossssssss
DENISE BARRA said…
Amigas lindas, amo vcs!

Que tal um Vegas pra gente filosofar mais sobre o amor ou a falta dele??
Antes que o Vegas feche e o nosso coração tb. rsrsr

beijo e ótimo fim de semana pra vcs, lindonas!!

Quem é esse G?
Anonymous said…
Amor tem muitas maneiras de falar expressar, para Camões "Amor é fogo que arde sem se ver; é ferida que dói e não se sente; é um contentamento descontente; é dor que desatina sem doer" (apesar que muita gente jura que Renato Russo é o autor desse verso rsrs, em relação ao seu tamanho Shakespeare escreveu "É um amor pobre aquele que se pode medir.", mas a que mais me atrai é a definição feita por Mário Quintana "Amor não é se envolver com a pessoa perfeita,
aquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser."

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Biographie

Denise Barra est née en 1976 au Brésil. En 1995 et jusqu’en 1998, elle passe une licence universitaire en publicité dans l'Université Fédérale du Minas Gerais, reconnue comme l'une des meilleures du pays. Denise en ressort diplômée avec les honneurs. De novembre 1997 à janvier 2004, elle est productrice, présentatrice de télévision et éditrice d’une émission hebdomadaire sur la musique dans la chaîne de télévision de l’Etat du Minas Gerais (Brésil). En 1998 et pendant 4 ans, elle passe une licence universitaire en design graphique et en 1999 jusqu’en 2001 dans le domaine du journalisme. De septembre 2001 à juillet 2004, Denise Barra travaille en tant que reporter TV pour la culture et le divertissement dans la plus importante chaîne de télévision du Brésil, Multishow (Globosat, TV Globo), à Rio de Janeiro. En février 2004 et pendant deux ans, Denise Barra est présentatrice télé et journaliste pour les nouvelles du sport à Sao Paulo, dans une émission très traditionnelle, à