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Nunca havia dado o real valor à sombra de uma Mangueira, até conhecer Marajó.
E confirmei isto em Manaus.


Me lembro de uma música que adoro, acho que é do Cartola> Quando piso em folhas secas, caídas de uma Mangueira, lembro da minha escola e dos poetas da minha Estacao Primeira... Não sei quantas vezes subi o morro cantando, sempre o sol me queimando, e assim vou me acabando...

Comments

Anonymous said…
DIPLOMA, AINDA EM TEMPO

oi

descobri seu blog, fiquei animado. mas depois de ler... é preciso comentar, né? também sou jornalista, também trabalho em tv e jornal, só que discordo profundamente: ninguém precisa de diploma universitário para isso. o problema não está aí. os impressos, por exemplo, eram de nível bem melhor quando não se exigia nada. é uma questão a se pensar, certo? afinal, faculdade picareta é o que não falta por aí. e o que manda é a velha linha editorial, não a formação do repórter. outra questão: a mídia - você vai me desculpar - mas é um engano (no mínimo) pensar que ela serve para educar. "mídia não forma, informa." lembra disso? coisas do tempo da escola, da facul, aqueles textos, xerox, habermas... pois é, e nesse quesito aqui preciso até ser direto no assunto, sem querer pegar pesado, mas já pegando... esse pensamento (vamos educar o povo que ele precisa) é apenas o complexo de culpa de quem ganha a vida bem, pode comer em restaurante, cair na balada, viajar nas férias - quem pode viajar nas férias além da elite? e como é mesmo que se forma uma elite? hã? hã? fala sério, o buraco é beeeem mais embaixo... vc não acha que as pessoas precisam mesmo é de escola, de professores, de acesso à educação, ao invés jornalistas, repórteres, apresentadores fazendo jogo de cena, tudo combinadinho (inclusive com ponto no ouvido e diretor dizendo o que vc deve perguntar) quando as câmereas estão ligadas?? pense nisso. me assusta muito quando vejo alguém da mídia dizendo ser capaz de dar as respostas (que acha) que o povo precisa - isso cheira a DIP, sabe? dr getúlio me arrepia... a gente só dá pão e circo, nada mais. uma profusão de imagens, imagens, imagens. o resto, o verdadeiro resto, esse sim deveria ficar por conta de quem realmente todos nós deveríamos exigir - e exigir do governo, diga-se de passagem - um diploma de verdade, robusto, com todas as cargas horárias necessárias para formar um profissional de qualidade inquestionável: os professores. o resto é conversa fiada para jornalista como nós parecermos mais inteligentes, bonzinhos, ciente dos problemas sociais que afundam o país, ou seja, do bem. vamos brigar por liberdade de expressão, não por mensalidade de comunicação. deixar de ser corporativista é o primeiro passo que pode fazer do jornalismo, um novo jornalismo. só assim a gente vai poder pressionar a direção de programação das emissoras a tomarem partido. por enquanto, a gente fica assistindo ao embuste (me desculpe, eu sei que você trabalha lá, mas como a maioria deve ser tercerizada também)das pseudo-educativas televisões como a senac (ninho patronal), a cultura de sp (ninho tucano)... vê só? por trás há sempre outros interesses. por favor, não seja mais tão ingênua de achar que você, só por que está à frente de uma câmera (ou mesmo que fosse atrás, nos bastidores) é capaz de influenciar a realidade das pessoas. você (como eu, como todos nós dessa profissão amada e criticada) só faz o jogo da empresa para a qual trabalho. ou você pode dizer o que quer e pensa lá? a gente sabe que não... mais uma vez, desculpe pelo sermão, eu nem conheço você, mas toda vez que vejo uma postura assim fico com medo terrível da gente reviver tempos de chumbo e mordaça.

é isso.

boa sorte na vida,

fernando rodrigues (luxx_71@hotmail.com)
DENISE BARRA said…
Oi, Fernando. Legal vc dar sua opinião, só não entendo o motivo de tanta rispidez, como se vc estivesse desenganado com seu papel de jornalista e vomitado aqui no meu blog. Se vc acha que vc não faz diferença na formação do seu público, desista de vez, vc se tornou só mais um peça do jogo. Se o meu objetivo fosse educar diretamente alguém eu teria sido professora, como minha mãe. Mas continuo acreditando, sim, na minha doce ingenuidade, que traço minha carreira em linhas mais culturais, com liberdade pra trabalhar (sem que meu diretor tenha que me ditar perguntas pelo ponto), isto é fato. É por isso que não faço jornalismo diário, superficial, que é bem diferente. Vc nunca assistiu à STV, Rede Minas etc? Não seja radical a ponto de comparar os programas dessas emissoras ao lixo eletrônico produzido por algumas TVs comerciais. Aliás, onde mesmo vc trabalha? É óbvio que ser bom jornalista não depende de diploma... Vc já leu meus outros textos qdo falo que jornalismo se aprende fazendo, lendo, escrevendo? Mas então que acabem logo com as escolas, para que a gente não perca tempo. Vc acha mesmo que a gente pode pressionar os grandes empresários da comunicação? E a ingênua sou eu?
Eu tb saí da faculdade assim como vc, cheia de ideais de democratizar a comunicação, de reverter o processo. Não foi à toa que fiz um estágio em tv comunitária desde o primeiro período da faculdade e por lá fiquei por 2 anos, de tanto que gostava. Era a TV Sala de Espera, programa em que tudo era feito junto, por e para as comunidades de periferia de Belo Horizonte. Graças a Deus, hoje consigo sim pagar minhas contas trabalhando com o que acredito (levando em conta a realidade da nossa profissão hoje no Brasil). Mas esse papo dá pano pra manga! Por favor, deixe de ser dramático, páre com esse "medo terrível de uma volta à ditadura" e viva mais positivamente. Talvez vc precise é de mudar de emprego. Pode fazer diferença! Talvez seu "circo" esteja sem graça ou seus palhaços não tenham alma.
Boa sorte!

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Biographie

Denise Barra est née en 1976 au Brésil. En 1995 et jusqu’en 1998, elle passe une licence universitaire en publicité dans l'Université Fédérale du Minas Gerais, reconnue comme l'une des meilleures du pays. Denise en ressort diplômée avec les honneurs. De novembre 1997 à janvier 2004, elle est productrice, présentatrice de télévision et éditrice d’une émission hebdomadaire sur la musique dans la chaîne de télévision de l’Etat du Minas Gerais (Brésil). En 1998 et pendant 4 ans, elle passe une licence universitaire en design graphique et en 1999 jusqu’en 2001 dans le domaine du journalisme. De septembre 2001 à juillet 2004, Denise Barra travaille en tant que reporter TV pour la culture et le divertissement dans la plus importante chaîne de télévision du Brésil, Multishow (Globosat, TV Globo), à Rio de Janeiro. En février 2004 et pendant deux ans, Denise Barra est présentatrice télé et journaliste pour les nouvelles du sport à Sao Paulo, dans une émission très traditionnelle, à
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