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Nesses tempos de guerra dá vontade de não acordar para a realidade.
Ontem, inexplicavelmente, dormi até 13h. Cheguei atrasada ao trabalho.

Comments

Anonymous said…
Melhor que eu, que sequer apareci...
O absurdo é que a impressão que se tem depois disso tudo, é que esses canalhas só não tomam conta de tudo porque não querem. Deprimente.

Vi Denise de rosa
poderosa
(Haiku sem medida exata)

Beijo!
F.D. said…
É muito triste (e lamentável) a proporção que as coisas tomaram nesses últimos dias... Mesmo não morando em São Paulo (capital), mas mesmo assim nesta segunda pude sentir na pele esse mesmo tormento...

Lembro que na Segunda saí de casa logo cedo (e antes de qualquer tumulto), e no meio da manhã percebo que aos poucos as ruas iam ficando cada vez menos movimentadas...

Achei tudo muito estranho, mas mais estranho ainda foi quando percebi que as dez e pouco da manhã todo o comércio já estava fechado... Lojas, centros comerciais, padarias, farmácias, não tinha nada aberto...

Acho que nesse momento nem mesmo os pássaros não mais cantavam... A única coisa que eu sentia naquela hora era aquele silêncio mórbido no ar e o barulho do vento que vinha em direção da praia...

Claro que nesse momento liguei pra casa. Fiquei preocupado com o que poderia estar acontecendo... E não é que nesse instante fui pego de surpresa ao saber que toda a cidade estava em estado de sítio?! E não apenas aqui, mas o estado inteiro...

Bom, nessa hora (talvez movido pela tensão e pela incerteza), acabei tomando a decisão de largar minhas obrigações de lado e tratei de logo voltar pra casa... Não queria estar na rua nem por mais um instante...

Mas foram horas tensas até chegar por aqui... Passei caminhando por ruas e mais ruas desertas, e o máximo que via era uma ou outra pessoa correndo, e sempre com uma expressão de medo no rosto...

Mas a que ponto chegamos... Quem poderia imaginar que um dia teríamos que lidar como uma situação como essas?!.. Que teríamos uma Segunda que foi mais morta do que um Domingo... Um dia que geralmente costuma ser agitado e febrio e que se tornou como um dia de luto...

Um dia de luto de todos nós cidadãos brasileiros... Um dia de luto pelo país que perdemos para a bandidagem, e talvez até para falta de governo...

Mas o mais triste de tudo é saber que amanhã ou depois tudo poderá voltar a acontecer mais uma vez...

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Biographie

Denise Barra est née en 1976 au Brésil. En 1995 et jusqu’en 1998, elle passe une licence universitaire en publicité dans l'Université Fédérale du Minas Gerais, reconnue comme l'une des meilleures du pays. Denise en ressort diplômée avec les honneurs. De novembre 1997 à janvier 2004, elle est productrice, présentatrice de télévision et éditrice d’une émission hebdomadaire sur la musique dans la chaîne de télévision de l’Etat du Minas Gerais (Brésil). En 1998 et pendant 4 ans, elle passe une licence universitaire en design graphique et en 1999 jusqu’en 2001 dans le domaine du journalisme. De septembre 2001 à juillet 2004, Denise Barra travaille en tant que reporter TV pour la culture et le divertissement dans la plus importante chaîne de télévision du Brésil, Multishow (Globosat, TV Globo), à Rio de Janeiro. En février 2004 et pendant deux ans, Denise Barra est présentatrice télé et journaliste pour les nouvelles du sport à Sao Paulo, dans une émission très traditionnelle, à