Quando a chuva piorou e não pudemos descer em Congonhas, o medo apertou meu coração. Como não eu tinha mais cidades para me distrair, pensei na possibilidade do céu ser minha última parada. Escrevi sobre a morte. Não gostei, mas divido com vcs essas palavras que iam e voltavam sob pressão, sem muita poesia.
bjs
D
30/01/05 - 23h55 - sobrevoando SP
A morte não me inspira
A morte não existe
A vida me espera
O amor sobrevive
Mãe, devo-lhe tudo
Pai, o amo muito
Lê, você é tudo
Xande, você é muito
Celebrem minha passagem
Vivo passando, sigo voando
Amo todos por onde passo
Vivam em paz
Assim eu prossigo
Por onde for preciso
Mas sinto que ainda vivo
Por muito tempo com vocês.
Rodrigo, meu amor, ame!
D/
bjs
D
30/01/05 - 23h55 - sobrevoando SP
A morte não me inspira
A morte não existe
A vida me espera
O amor sobrevive
Mãe, devo-lhe tudo
Pai, o amo muito
Lê, você é tudo
Xande, você é muito
Celebrem minha passagem
Vivo passando, sigo voando
Amo todos por onde passo
Vivam em paz
Assim eu prossigo
Por onde for preciso
Mas sinto que ainda vivo
Por muito tempo com vocês.
Rodrigo, meu amor, ame!
D/
Comments
Quase entrei em depressão profunda após ler este poema. rsrsrs
Brincadeiras à parte, estes sucessivos problemas nos aeroportos, sejam por mão divinas ou não, realmente tiram qualquer um do sério.
Bjs
Mas por bem ou por mal, essa fase já passou. E sinceramente, pelo menos dos vôos noturnos entre SP e RJ, eu não sinto a mínima falta...